segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

saudade de nazaré

"...e por essa precisão de memória amorosa que só os artistas despertam, o nome dele vem se gravando nas lembranças da maneira menos egoística do amor: sem que reflita a imagem dum corpo amigo ou amante. O Nazaré… Quem era? Não se sabia não. E inútil se saber. Era um desses amores que estão na religiosidade obscura de todos os vivos capazes de querer bem, na parte de nós em que amamos os nossos mitos, os
atos sem atividade, os nomes sem corpo, os anjos e os artistas."
Mário de Andrade

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