Clarice Lispector, Perto do Coração Selvagem.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Joana
"Quando ele se emocionava, quando se surpreendia, balançava a cabeça, assim, devagar, em não, como quem recebe mais do que esperou. Ele era lindo. E sobretudo estava vivo. E sobretudo eu o amava. Eu nascia, e meu coração era novo quando eu o via. Eu nascia, eu nascia, eu nascia. Agora um verso. O que eu quero, meu bem, é te ver sempre, meu bem. Como te vi hoje, meu bem. Mesmo que morreres, meu bem. Outro: Ouvi um dia uma flor cantando e tranquilamente me alegrei; depois me aproximei e, milagre, não era flor que cantava mas um passarinho sobre a flor."
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Maravilhoso!Eita livro bom!
ResponderExcluirMuito bom! Eita, mulher maravilhosa! =)
ResponderExcluirChelle! (Ah-há! Também escreverei! =P)