quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

sessão santa que nada.

quando um gato negro cruza o nosso caminho, amemos, amada. há que preencher todo o espaço tão cheio de vazio com aquela substância que não evapora sem deixar rastros e marcas no chão do seu quarto. Santa, santo, sente só esse líquido cor de sangue seco, derramado, transbordando os limites dos nossos próprios copos e corpos delicados como taças.
todo mundo esparrama um pouco, um pé na lama. sem sorte, pé-de-pato pesado e mais nenhum passo. santa amada, santa júlia. santas! tão santas, que nada! nem pato, nem gato nem gatos nem frangos assados nos obrigam a saborear essa carne de sapo.

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